Antônio Bezerra de Souza e Menezes (Cel.)—Filho de Antônio Bezerra de Souza e de sua mulher Dª Thereza Maria,
nasceu a 23 de março de 1758 e foi batisado na capela de Santana da Catinga do
Góes, do Aracati, pelo Pe. Francisco Ferreira de Faria a 4 de abril,
sendo padrinhos João de Souza Bezerra e Dª Thereza Maria de Jesus.
Foi
homem de influência e de ação como mostrou em 1817 e 24. Foi o comandante das
armas da Confederação do Equador no Ceará; prisioneiro na Fazenda Cruz, foi
lançado a ferros numa prisão e condenado à morte, mas graças ao patrocínio de
Conrado de Niemeyer, presidente da Comissão Militar nomeada para julgar da
rebelião, e por proposta da mesma Comissão lhe foi comutada a pena de morte na
de degredo perpétuo, pena, aliás, não cumprida, por ter ele falecido em caminho
para o desterro.
O
mesmo Decreto do Governo Imperial que lhe comutou a pena de morte em degredo
para o interior do Maranhão comutou também as de Frei Alexandre da Purificação
e José Ferreira de Azevedo em degredo para o Rio Negro.
Sobre
o processo Souza Menezes, República do Equador e Conrado de Niemeyer no Ceará
leia-se a discussão, travada no Rio de Janeiro entre o Cons. Pereira da Silva e
o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes e os artigos publicados no Cearense (Novembro
e Dezembro de 1871) pelo Senador Pompeu, e na Constituição (Janeiro de
1872) em refutação.
Fonte: DICIONÁRIO BIO-BIBLIOGRÁFICO CEARENSE (VOLUME PRIMEIRO) ABEL- JOÃO . Dr. Guilherme Studart (Barão de Studart) p. 67.
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